País terá desempenho modesto no bloco
O Brasil cresce em média de 4% a 5% ao ano, números mais modestos que Índia, entre 7% e 9%, e a China, que varia entre 10% e 12% anuais. Segundo Alves, este desempenho está atrelado a alguns fatores como o tipo de produção brasileira, questões de infraestrutura e também ao sistema financeiro.
Embora o Brasil demonstre características que apontem para um País com um bom índice de desenvolvimento, em 2010, por exemplo, 19 milhões de brasileiros migraram das classes mais pobres para a média, fazendo com que o País pela primeira vez na história possuísse um número maior de pessoas nesta parcela social, existem medidas a serem tomadas para potencializar este crescimento.
Para Alves é essencial que o Brasil reformule seu sistema financeiro, principalmente, a taxa de juros. Segundo o acadêmico, a tarifa aqui é de 12% ao ano, enquanto que na China este valor varia entre 2% e 3% anuais. O professor argumenta que um custo tão elevado de empréstimo emperra o crescimento das empresas nacionais e, consequentemente, trava a economia.
Somado a isso, Alves aponta que o sempre tão lembrado gargalo na infraestrutura de portos, aeroportos e estradas deve ser sanado e que a aposta brasileira em produção deve ser revista. “Os commodities possuem dois problemas, um é que os preços são muito voláteis e outro é o pouco valor agregado, sobretudo se comparado aos manufaturados”, finalizou.
Fonte: http://www.webtranspo.com.br/economia/22659-o-papel-do-brasil-frente-aos-brics
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